- Dia: 02/junho
- Local: Centro Ensino Especial/Setor Central
- Hora: 09h
domingo, 29 de maio de 2011
Reunião da OLIMGAMA 2011
É CAMPEÃO!
quinta-feira, 26 de maio de 2011
É o CEF 01 na FINAL GALERA!
sexta-feira, 20 de maio de 2011
Essa foi demais!
Se liga nos resultados e os próximos desafios no JEDF 2011
sexta-feira, 6 de maio de 2011
"EU FUI!!"
De rostos pintados e carregando cartazes, estudantes de sete escolas foram para o prédio da administração regional do Gama. Eles querem a reforma dos colégios, merendas de qualidade, além de ampliação do Passe Livre e mais segurança.
segunda-feira, 2 de maio de 2011
HISTÓRICO DO VOLEIBOL - 9º ano
Em 1895, o diretor da divisão de Educação Física da Associação Cristã de Moços (ACM) de Holyoke, Massachusetts, o norte-americano William G. Morgan (1870-1942), criou o Voleibol.
Observando que seus alunos mais velhos, na maioria homens de negócio, não haviam se adaptado bem à prática do recém-criado basketball (1891) devido aos choques que provocavam muitas lesões e que os afastavam da prática da atividade física, Morgan procurou como alternativa algo mais recreativo, com menor contato físico entre os participantes, mas que também lhes proporcionasse um esforço físico que pudesse trazer benefícios à saúde. Inspirando-se no tênis, separou os adversários por uma rede e criou um esporte cujo objetivo era enviar a bola de encontro à quadra adversária por cima da mesma.
A primeira quadra media 15,75m de comprimento e 7,625m de largura. A rede tinha 0,61m de largura, 8,235m de comprimento e 1,98m de altura (do solo ao bordo superior).
Morgan nomeou o novo esporte de minonette, mas pouco tempo depois ele se transformou em volleyball.
A primeira bola utilizada foi a de basquetebol, que se mostrou muito pesada e sua câmara muito leve. Morgan encomendou a um fabricante uma bola de couro, com uma câmara de borracha que tinha uma circunferência de 67,5cm com o peso que variava de
A ACM rapidamente adotou o voleibol em todas as suas unidades dos EUA e do Canadá, e a expansão dessa organização contribuiu decisivamente para a difusão desse esporte pelo mundo. Em 1897, foram publicadas as primeiras regras do voleibol. O número de seis participantes por equipe foi fixado somente em 1918. Até então, ele era livre, assim como a quantidade de toques na bola por parte de cada equipe, que só foi limitado ao máximo de três em 1922. As forças armadas norte-americanas também difundiram o voleibol, pois seus soldados o praticavam em momentos de folga durante a Primeira Guerra Mundial, tornando-o conhecido em países europeus. A fácil adaptação da prática do voleibol em qualquer terreno, a simplicidade para o improviso de uma rede e a necessidade de nada além da bola, tornaram o voleibol adequado às condições vividas pelos soldados
Já na América do sul, o voleibol surgiu em 1910, trazido por uma missão norte-americana especializada em educação primária. Não se tem dados sobre o ano exato da chegada do voleibol ao Brasil. Para alguns, isso ocorreu em 1915 no Colégio Marista em Pernambuco; para outros, por volta de 1916 e 1917 pela ACM de São Paulo. No dia 12 de janeiro de 1946 foi fundada a Confederação Sul-Americana de Volleyball que organizou, em 1951, no ginásio do Fluminense F. C. no Rio de Janeiro, o primeiro campeonato de voleibol da América do Sul. O Brasil, na época, venceu no masculino e no feminino.
A Federação Internacional de Volleyball foi criada em 20 de abril de 1947 em Paris (França), e seu primeiro presidente foi o francês Paul Libaud. O Brasil foi um dos treze países a participar do congresso de fundação. Somente em 1954, com a criação da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), cujo primeiro presidente foi o Sr. Denis Hattaway, é que a organização do nosso voleibol deixou de ser feita pela Confederação Brasileira de Desportos.
Em 1949, foi disputado o primeiro campeonato do mundo de voleibol masculino em Praga, Tchecoslováquia, com a vitória da ex-União Soviética.
A presença do voleibol em olimpíadas foi aprovada em junho de 1961 e efetivou-se em Tóquio, em 1964. Nessa olimpíada, a ex-URSS foi a campeã no masculino, seguida da Tchecoslováquia. O Brasil terminou em sétimo lugar. O Japão conquistou a medalha de ouro na competição feminina, que não contou com a participação brasileira. Até a década de 1970, o Brasil, apesar de possuir a hegemonia masculina e dividir com o Peru a supremacia feminina na América do Sul, não passava das posições intermediárias nas competições de maior abrangência.
A partir da segunda metade dos anos de 1970, inicia-se a grande escalada do nosso voleibol. A CBV, com a colaboração de algumas federações estaduais, passou a investir mais na formação de técnicos e atletas brasileiros, organizando muitos cursos ministrados por técnicos estrangeiros de renome. Clubes e seleções de outros países, constantemente, passam a competir no Brasil. Vários campeonatos internacionais foram sediados em nosso país.
Quanto mais intercâmbio, maior o nível do nosso voleibol. A evolução técnica despertou o interesse do público pelas partidas e isso trouxe ao nosso esporte o ingrediente definitivo: a televisão. Em
A presença da televisão trouxe para o voleibol as empresas patrocinadoras que possibilitaram, então, que o voleibol se tornasse profissional. A profissionalização permitiu que os técnicos e atletas passassem a se dedicar integralmente ao voleibol. Os treinadores, ao estudarem cada vez mais para oferecerem melhores trabalhos aos seus atletas, fizeram com que estes alcançassem um grande aperfeiçoamento, a ponto de serem cobiçados por equipes dos principais centros voleibolísticos do mundo.
O voleibol investiu também fora da quadra, na organização e infra-estrutura. Todas as grandes equipes são hoje supervisionadas por profissionais altamente preparados e especializados. O nível desses profissionais é de tal magnitude, que grandes clubes de futebol já estão contratando alguns deles para trabalharem com suas equipes.
O início da consolidação do voleibol brasileiro se deu com a medalha de prata na Olimpíada de Los Angeles, onde a equipe de William, Amauri, Fernando, Renan, Xandó, Bernard, Montanaro, entre outros, dirigida pelo técnico Bebeto de Freitas, deu a arrancada para a popularização definitiva do nosso esporte. Se, em
Enquanto a equipe masculina colecionava títulos internacionais, o voleibol feminino, num trabalho de renovação muito forte, começa a conquistar títulos mundiais nas categorias preparatórias (infanto-juvenil e juvenil). Desse trabalho, resultou a formação de uma equipe nacional muito forte que já conquistou a medalha de bronze em Atlanta (1996), e em Sidney (2000).
Poucos países do mundo possuem, tanto na equipe masculina quanto na feminina, um posicionamento internacional tão bom como o Brasil. O nosso voleibol é, hoje, um dos melhores do mundo, graças ao empenho e capacitação de técnicos, atletas e dirigentes.
A força internacional do voleibol brasileiro é notoriamente reconhecida, por exemplo, a participação de nossas equipes nos campeonatos mundiais organizados pela FIVB nos anos de 2001 e 2002: dois infantos-juvenis e dois adultos (masculinos e femininos).
Dois seis campeonatos disputados, o Brasil sagrou-se campeão em quatro (nas três categorias masculinas e na juvenil feminina), e conquistou o vice-campeonato infanto-juvenil feminino. Somente a seleção adulta feminina não subiu ao pódio – ficou em sétimo lugar – em função de ter levado uma equipe quase totalmente renovada, uma vez que oito das nossas principais atletas não participaram por problemas internos.
O nosso esporte tem um apelo popular muito forte. Todos querem praticar e discutir voleibol, e isso o transforma num campo de trabalho extraordinário para os profissionais de Educação Física.
Fonte: BOJIKIAN, João Crisóstomo Marcondes. Ensinando voleibol. 2. ed. São Paulo: Phorte, 2003. 183 p.